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Segundo encontro da Confraria do Vinil, em 15/09/11


Grupo de colecionadores se reúne todas as semanas em Joinville para cultuar os discos de vinil



O cenário da Confraria do Vinil é deleite para quem gosta de música, principalmente para os amantes dos bolachões


Os discos chegam aos montes, em caixas e sacolas de plástico. Nas pick-ups, os candidatos a DJ se amontoam e esperam sua vez de colocar a música preferida, não sem curtir e comentar a escolha de quem está na frente. E, no canto, colecionadores vendem e trocam seus vinis – alguns não escondem a satisfação de ter finalmente encontrado aquele exemplar procurado, que agora fará parte do seu acervo.
O cenário da Confraria do Vinil é deleite para quem gosta de música, principalmente para os amantes dos bolachões. Lá, CD não entra: tem até quem goste, mas o digital é rapidamente renegado. “Hoje o vinil voltou com força, inclusive com lançamentos. Mas esse pessoal aqui nunca deixou de lado”, conta Geovane Loretto, fundador do encontro que deve acontecer pelo menos até o final de outubro, sempre às quintas-feiras, no Plug Bar.
Os participantes são distintos, mas a maioria vem dos clubes do vinil, do flashback e do túnel do tempo. Esses grupos, focados principalmente na valorização da música de outras épocas, já fazem seus encontros esporadicamente, enquanto a Confraria do Vinil objetiva reunir esse pessoal com mais frequência. A idade média é de 40 anos, mas não há restrição para novos participantes. O único pré-requisito é gostar de música, de preferência rock das décadas de 1960 e 1970.
O gerente comercial Roland Bublitz é um dos entusiastas. Com boné do Led Zeppelin e uma coleção de 400 exemplares, ele se diz um amante inveterado do vinil. “Lidar com o disco não é pratico, até pelo tamanho deles, mas o que vale é o prazer do manuseio”, explica. Entre tantos álbuns, tem um que Roland considera especial: o homônimo da Grand Funk, banda de hard rock dos anos 70. “Esse eu ouço pelo menos uma vez por mês”, conta.
Coleção colossal
Djiovane de Souza, que já “tem DJ no próprio nome”, como ele mesmo conta, começou sua coleção aos 12 anos. “Quando lançaram o CD eu já sabia que não iriam ‘me enganar’. O som digital não é a mesma coisa, tanto que o vinil continua até hoje”, avalia. Eclético, o projetista de automação confessa que vai dos rock clássicos a Kate Perry e Lady Gaga sem problemas, desde que seja no vinil.
 E entre os mais de 1,2 mil discos, a coletânea “The Best of Italo Disc” tem valor especial. “Eu importei esse em 1988, quando a inflação variava muito. Quando ele chegou tive que pagar o dobro do valor, gastei quase todo meu salário e arrumei um problemão em casa”, relembra.
Já o corretor de imóveis Albanir Germano é mais democrático. Ele gosta de música, não importa o formato e a época. “Contando com CDs e DVDs, tenho mais de mil”, salienta. “Eu tenho a discografia completa da Rush, por exemplo, mas nem todos os álbuns foram lançados em vinil, por isso não desprezo o digital.” Os encontros na Confraria do Vinil têm sido úteis para Albanir comprar novos itens e conhecer outros colecionadores com gostos em comum. “Pra quem gosta, vale bastante participar. Tá sendo melhor do que eu pensava”, conclui.
O que: Confraria do Vinil
Quando: quintas-feiras, às 20h
Onde: Plug Bar, rua Inácio Bastos, 241
Quanto: gratuito

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